Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
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quarta-feira, 26 de março de 2025

Turismo na Escola: Projeto que Valoriza Riquezas Locais Impacta Educadores dos Campos Gerais PR

Cerca de 90 profissionais da educação, de mais de 50 colégios da região. Agora, os educadores estão preparados para aplicar conhecimentos sobre o turismo com alunos em atividades extracurriculares, valorizando o setor estadual.

Turismo: projeto que valoriza riquezas locais impacta educadores dos Campos Gerais
Foto.::: SETUR-PR

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo (Setur-PR), promoveu nesta terça-feira (25) mais uma ação do projeto Turismo na Escola, capacitando cerca de 90 profissionais da educação, de mais de 50 colégios da região dos Campos Gerais. Agora, os educadores estão preparados para aplicar conhecimentos sobre o turismo com alunos em atividades extracurriculares, valorizando o setor estadual.

Com apoio da Agência de Desenvolvimento Turístico (Adetur Campos Gerais), o evento aconteceu na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), capacitando profissionais de oito municípios da região. Estiveram representantes de Castro, Carambeí, Tibagi, Ortigueira, Palmeira, Ponta Grossa, Arapoti e Piraí do Sul.

Por meio do projeto, os professores são incentivados a identificar os potenciais turísticos de suas regiões, apresentando o setor e seus benefícios. O objetivo é criar um maior contato dos alunos com suas próprias regiões e atrativos, desenvolvendo um senso de orgulho e pertencimento regional.

“Essa capacitação é importante porque é um projeto que vai alimentar o conhecimento e o pertencimento regional nas novas gerações, fortalecendo o turismo do Paraná. Estamos confiantes que, com as boas parcerias e o conteúdo aplicado aqui, vamos propagar cada vez mais a importância do turismo nas regiões”, explica Wanda Pille, coordenadora de Qualificação do Turismo da secretaria estadual.

PREPARADOS – Após a capacitação com os educadores, alunos do ensino fundamental (do 4º e 5º ano) de escolas municipais devem ser impactados com conteúdos que valorizam as riquezas naturais e culturais do Paraná e de suas regiões.

“Apoiamos esse projeto porque entendemos a importância dele nas comunidades escolares, valorizando o turismo regional e municipal. Com o Turismo na Escola, visamos orientar nossos professores e educadores junto ao núcleo, para que essa implementação do projeto seja efetiva e faça a diferença na vida de nossas comunidades”, relatou o professor Paulo Henrique Fernandes, do Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa.

O conteúdo deve ser aplicado por meio de aulas e atividades extracurriculares, em diferentes disciplinas. A capacitação com educadores, promovida pela Setur-PR, é a primeira etapa do projeto, quando são explicadas as diretrizes da ação.

“Estamos incentivando realmente o pertencimento regional. Queremos que o turismo chegue aos lares e à comunidade rural, aquecendo todo o setor e gerando novas oportunidades de emprego, seja no turismo, na cultura ou na educação. Estamos muito felizes com esse encontro”, explicou Maria Luiza Cortes Cavazotti, conselheira da Adetur Campos Gerais.

HISTÓRICO – O projeto já vem sendo implantado no Estado de forma individualizada em alguns municípios desde 2023. A adesão das cidades se dá por meio das escolas e das Instâncias de Governança Regionais (IGRs), instituições responsáveis por fomentar o turismo em suas áreas de abrangência. Com o evento desta terça-feira, em Ponta Grossa, o projeto já abrange cinco regiões: Sudoeste, Região Metropolitana de Curitiba, Campos Gerais, Oeste e Norte Pioneiro. A iniciativa alcança a marca de mais de 350 profissionais capacitados, impactando mais de 2.000 alunos.

Em Minas Gerais, mais 100 profissionais conhecem o potencial turístico do Paraná

PRÓXIMAS – O Estado promove outras duas ações do projeto Turismo na Escola em abril, impactando educadores e colégios de cerca de 30 municípios. Em Cascavel, profissionais da região Oeste terão a oportunidade de conhecer mais sobre o projeto em 16 e 17 de abril. Educadores do Sul do Paraná participam do programa nos dias 24 e 25, em União da Vitória.

Fonte..:: Governo do Estado do Paraná

sexta-feira, 21 de março de 2025

Maquete de projeto novo Píer na Ponta da Praia em Santos: com terminais de cruzeiros, hotéis, marina e shoppings

 Maquete mostra píer com três terminais de cruzeiro, além de diversas torres.


O projeto não foi identificado nas imagens, mas, por suas características e localização, parece estar relacionado a uma Instalação Portuária de Turismo (IPTur) autorizada pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em abril de 2024.

À época, o órgão governamental esclareceu que o empreendimento tinha custo de implantação estimado em R$ 1,24 bilhão, e ocuparia uma área de 294,8 mil m².

Parte do Projeto Santos Vivo, a nova infraestrutura contaria com terminais destinados a embarque, desembarque e trânsito de passageiros, tripulantes e bagagens de navios de cruzeiro, além de aérea para operações de abastecimento de insumos e espaço para outras embarcações de turismo menores.

Outro ângulo da maquete mostrando a Ponta da Praia

O projeto prevê uma grande área aterrada que conta com três sete torres de mais de 20 andares em sua ponta. De uso misto, as construções contariam com área dedicada para residências, escritórios e também um hotel, além de uma área de lazer com quadras poliesportivas e piscinas.

Um shopping center seria construído junto aos prédios, além de uma marina de grande porte, preparada para receber mais de 1,000 barcos.

O píer também traria diversas áreas de estacionamento para veículos particulares e um boat shopping, voltado a produtos e peças para embarcações de pequeno porte.

A maquete ainda conta com três terminais de cruzeiro, que seriam dedicados a diferentes companhias de cruzeiro, além de dois edifícios garagem com estacionamento para ônibus e baías para desembarque.

Os caminhões também contariam com um estacionamento dedicado em área localizada entre o shopping center e os terminais de cruzeiro, além de baias para operação na parte inicial do píer.


Imagem (©) Copyright Dardaqui Maquetes (reprodução)

Fonte..:: Word Cruizes

segunda-feira, 10 de março de 2025

Diferença Gritante de Tamanho entre Caravelas de 1497 e Cruzeiros Marítimos

Em 1497, a frota de Vasco da Gama era formada por naus e caravelas. Além do formato das velas, o que diferenciava uma embarcação da outra era o tamanho: enquanto as caravelas mediam 22 metros de comprimento e transportavam até 80 homens, as naus podiam chegar a 35 metros e tinham capacidade para 150 tripulantes.

"A praia das lágrimas para os que vão. A terra do prazer para os que voltam". É assim que os portugueses costumam se referir ao Porto do Restelo, em Lisboa, de onde partiram as expedições de Vasco da Gama, em 1497, e de Pedro Álvares Cabral, em 1500.

quinta-feira, 6 de março de 2025

Já ouviu falar sobre os líquens?

Aquelas manchas, crostas, escamas ou estruturas semelhantes a “folhas” – que se fixam em árvores ou em rochas presentes ao longo dos vários percursos recebem o nome de líquens. Esses organismos, que são uma associação (denominada como simbiose) entre algas (ficobionte) e fungos (micobionte), são considerados bioindicadores da qualidade do ar. 

Para o equilíbrio de um bioma, qual a importância da constatação da presença dos liquens?

Os líquens são organismos pioneiros na colonização de ambientes. Em superfícies rochosas, os ácidos presentes nas espécies liquênicas contribuem para o processo de desgaste deste material, propiciando a colonização de outros organismos, como briófitas, samambaias, entre outros. Os líquens são utilizados por animais, como os pássaros, na elaboração dos seus ninhos; os insetos utilizam para camuflagem (esconder ou enganar) seus predadores e outros animais usam para se alimentarem.

Algumas espécies liquênicas que possuem algas azuis (ficobionte cianofícea) contribuem para a ciclagem do meio ambiente, por meio da fixação de nutrientes, como o nitrogênio. Por isto a importância deles no ecossistema.


Os líquens são bioindicadores da qualidade do ar?

Sim, pois do ar retiram a umidade e os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. A ausência de liquens em áreas urbanas, industriais, florestais, entre outras, está associada também a diferentes fatores ambientais – microclimáticos, disponibilidade de substrato, características destes substratos, como rugosidade, pH e textura da casca. Importante salientar que a maior presença destes organismos em um local, não pode estar associada a melhor qualidade do ar, pois na maioria dos casos, as espécies mais resistentes é que permanecem em detrimento das mais sensíveis à poluição, por isto da importância de conhecer quais são as espécies presentes nestas áreas.

Desde 1760, os líquens são empregados em estudos de monitoramento da qualidade do ar, especialmente no hemisfério norte. Nas últimas décadas estes estudos se expandiram para muitos países do hemisfério sul, como o Brasil. Como os liquens retiram do ar e da água da chuva os nutrientes para seu desenvolvimento, eles absorvem também outros elementos como muitos poluentes, especialmente metais, compostos de enxofre, derivados de combustíveis fósseis (HPAs- Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos), entre outros.


Então as cores dos líquens não são sinalizadoras da qualidade do ar?

Não. As espécies liquênicas possuem diferentes colorações que são derivadas de substâncias liquênicas denominadas metabólicos secundários e estes podem ser encontrados em várias partes do talo como, por exemplo, no córtex ou na medula. As diferenças na coloração são características importantes para a identificação das espécies.

A coloração do talo liquênico irá variar dependendo da espécie e é uma característica importante na classificação dos organismos. A presença de liquens de coloração diferenciada em determinados locais não está associada a presença de poluentes, como muitas vezes estão relacionados. Normalmente espécies como o denominado “líquen vermelho” está erroneamente associado a locais mais “puros” em termos de qualidade do ar. Mas esta espécie e outras que possuem tonalidades semelhantes – variam da borda alaranjada, rosada e são classificados como espécies diferentes ao Herpothallon rubrocinctum da imagem – estão presentes em locais mais úmidos, próximos a beira de rios, cursos d´água e no interior de áreas florestais.


O que a ciência sabe sobre os liquens hoje?

Atualmente, são conhecidas mais de 19.000 espécies no mundo e, no Brasil, são estimadas 4.900 espécies. Os líquens são divididos em grupos morfológicos, com uma variedade de formas (crostosos, foliosos, fruticosos, dimórficos, filamentosos e foliícolas) e sua ocorrência está associada a diferentes características do substrato, como a casca de árvores. Também são sensíveis a variações microclimáticas e ambientais. Assim, a presença de diferentes espécies (de coloração diferente) entre as áreas são muito grandes.

Normalmente, no interior de áreas de mata, há variações de luminosidade, umidade, de substrato e estes fatores é que contribuirão para o estabelecimento e desenvolvimento dos líquens. A diversidade liquênica varia muito de ambiente para ambiente, mas claro que a poluição do ar influencia muito na ocorrência das espécies, especialmente daquelas mais sensíveis.


O que pode significar a falta de liquens para o meio ambiente?

De forma geral, a falta da comunidade liquênica assim como de outros grupos podem ocasionar alterações no ambiente, pois todos os organismos são importantes para um equilíbrio do ecossistema.

As espécies mais sensíveis tendem a desaparecer quando o ambiente está alterado deixando o espaço para serem ocupados por espécies mais tolerantes ou resistentes a poluição do ar e/ ou alterações ambientais, inclusive em áreas florestais.


Os líquens possuem alguma utilidade na indústria farmacêutica para o combate a doenças?

Sim. As espécies liquênicas possuem substâncias denominadas metabólitos secundários, que são compostos que desempenham importante função. Estudos tem demonstrado que mais de 800 metabólitos secundários já foram analisados e a concentração destes compostos variam de acordo com seus talos.

Suas propriedades variam de acordo com o grupo e/ou espécie, mas já foram registrados por meio de testes de laboratório que estes compostos podem exercer atividades antifúngica e antibacteriana. A síntese destes metabólitos exerce uma variedade de atividades biológicas além de propriedades como anti-inflamatória, anticoagulante e antiparasitária, assim como sequestrador de radicais livres.

Também há registro destes metabólitos como antiprotozoário e os resultados são bem evidentes em vários estudos, como para doença de Chagas. Existe também a análise de suas propriedades para a formulação de analgésicos, além de suas propriedades como antibióticos e antitumorais.

Em tempos remotos, os líquens eram utilizados para pinturas de tecidos, no entanto algumas destas substâncias são empregadas na indústria cosmética. As propriedades destes metabólitos podem ser empregadas como inseticidas, pois os compostos possuem diferentes funções, como proteção contra herbívora, competição, radiação ultravioleta, etc.

Eles possuem também função alelopática (que é a capacidade de plantas ou outros organismos de produzirem substâncias químicas que ao serem liberadas ao meio ambiente influenciam de forma favorável ou desfavorável a seu desenvolvimento).


Afinal, o que são liquens e qual a importância para o meio ambiente?

Os líquens são uma associação (denominada como simbiose) entre algas (ficobionte) e fungos (micobionte) formando um organismo. De forma geral, as algas auxiliam no processo de fotossíntese, enquanto que o fungo fornece a umidade e auxilia também na parte da nutrição destes organismos.

Habitam desde áreas polares até desérticas e se desenvolvem em diferentes substratos (rochas, solo, troncos de árvores, moirões, sobre folhas, entre outros). Também são denominados como epífitos (assim como muitas espécies de bromélias, orquídeas, samambaias e briófitas), pois apenas utilizam o substrato para seu estabelecimento e desenvolvimento, não prejudicando seu hospedeiro (no caso as árvores).


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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.