Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
BLOG CAIÇARA

Tradutor:

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta fatos_históricos. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta fatos_históricos. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

“CUÍCA NO VELÓRIO” conta “CAUSOS” de uma Santos que ficou para traz

O livro de crônicas de Renê Ruas, Editora Realejo, será lançado na próxima 6ª feira, dia 03, no Ouro Verde

Falar da vida de gente comum sem cair nas armadilhas da fofoca, pode parecer fácil, mas não é. Esse jogo de cintura é uma prerrogativa de poucos. É preciso ser um mestre da palavra para contar “causos” sem ferir ou interferir na vida dos personagens. Esse é o diferencial de Renê Ruas, que no próximo dia 3 de dezembro (2ª feira), lança o livro de crônicas “Cuíca no Velório – Samba de Arrelia e Arrabaldes”, pela Editora Realejo.

Se valendo de um texto prazeroso, recheado de um linguajar peculiar, que prende a atenção do leitor, Renê faz um passeio pelo dia-a-dia dos habitantes de uma Santos que já não existe mais, contando casos hilários que não devem se perder no tempo. Os personagens são figuras reais ou “meio reais”, como define o próprio autor, que transitam entre a conduta exemplar e a malandragem, entre a comunhão de um casamento perfeito e a traição, entre a verdade e a mentira, mas, sempre sem perder o humor.

O bairro do Marapé é o cenário dessas histórias contadas por quem, de fato, enxerga o que vê. Costumes, sentimentos e vivências, se misturam com a batida marcante do samba de raiz e o embalo do chorinho que nunca abandonaram a vida desses personagens.
Cuíca no Velório conta com ilustrações do cartunista Lauro Freitas e prefácio do jornalista Julinho Bittencourt que capta com sensibilidade o que Renê Ruas descreve em 25 crônicas.

Sobre o autor
Renê Rivaldo Ruas nasceu em 1949, no bairro do Marapé, em uma família de sete irmãos. Viveu sua infância brincando nas calçadas e ruas do bairro e cresceu ouvindo Choro e Chorões nas varandas e quintais. Como qualquer jovem da década de 60 viu o tempo passar nos famosos blocos de carnaval de Santos, nas concorridas festas juninas que não existem mais em todas as comemorações que antigamente eram sinônimo de reunião familiar. Apaixonado pelas palavras, pelos livros, pela música e, em especial, pela cidade, foi levando a vida.

Há 38 anos casado com Dona Adelaide, é pai de Maira e André e avô orgulhoso de Eduardo.

Sonhou sem ser Glauber Rocha, em ser Mestre Pastinha, fundando a Academia de Capoeira Senzala com o internacionalmente reconhecido Mestre Sombra. Foi passista da Império do Samba, baliza da Embaixada de Santa Tereza, fez parte da bateria do Bloco do Boi, foi integrante do grupo de choro Regional Varandas, formado por jovens amantes do Choro. Desde 1986 toca cavaquinho e solta a voz na roda de samba e choro do tradicional Ouro Verde e diretor do Clube do Choro.

Segue entrevista com o autor
Desde quando se interessou por escrever? Como começou esse processo?
Renê: O interesse pela palavra começou bem cedo. Jovem ainda escrevia poemas. Um pior que o outro. Desde sempre me dei muito bem com os livros e gibis. Aos quinze anos já era colaborador do Jornal “Juvenil de São Paulo”. Em 2007, a convite do jornalista José Lousada, editor do site Trupe da Terra, comecei a publicar algumas crônicas na coluna “Toca o Bonde”.

Os textos estão datados de 2008. Por que só agora o livro sai do forno?
Renê: Nesse momento, 2008, não havia ainda nenhum projeto para publicação de livro. No início de 2009 é que o escritor Carlos Bittencourt apresentou a idéia para o Zé Luis Tahan, da Editora Realejo que gostou e, a partir daí é que começamos efetivamente o projeto, convidando o cartunista Lauro Freire para fazer as ilustrações dando o formato final.

Você fala de gente comum, dessas que a gente encontra em cada esquina, em cada bar, em toda casa de família. Todas essas histórias narradas no “Cuíca no Velório” são reais? Inclusive as de traição?
Renê: Algumas histórias são reais, outras nem tanto, inclusive as de traição. O contador de história, na realidade, mente algumas vezes e em outras, esconde a verdade. Alguns personagens existiram por inteiro, outros existiram pela metade. Com referência a traição, quem não conhece uma história parecida?

A idéia original era deixar registrada, para as futuras gerações, parte da história de uma Santos que não existe mais?
Renê: Esse é o ponto. Pode parecer pretensão demais. Que seja! A intenção é essa mesmo, deixar para as futuras gerações, a história de pessoas, sentimentos e o jeito de levar a vida que, a cidade, infelizmente, nunca mais vai ter e nem viver.

Da Santos da década de 60, o que deixa mais saudade? O que existia de bom nessa época, que não existe mais?
Renê: Deixo claro que, quando falo de saudade, falo de uma saudade sã, feliz, uma saudade sem amarguras e sentimentos menores. Chateado eu fico, às vezes, quando penso no imponente Parque Balneário, no salão elegante do Samba-Danças e nos bondes cruzando a cidade. Sinto mais saudades ainda da cidade fraterna, solidária, que dava bom dia, boa tarde, falava obrigado, pedia desculpas e caminhava no balanço dos bondes, sem pressa. Sinto falta das livrarias charmosas do Centro da cidade, que, lamentavelmente, não existem mais. É isso e muito mais. A cidade culta e bela nunca mais, talvez.

Em poucas palavras – O santista é......
Renê: O Santista foi.

Em sua opinião, a música e a literatura são irmãs? São filhas da mesma mãe?
Renê: Irmãs? Eu tenho cá minhas dúvidas. Talvez filhas da mesma mãe, mas de pais diferentes.

O que torna um escritor popular. A vivência, saber contar “causos” ou a intimidade com os livros?
Renê: Não pensei nisso ainda, talvez seja a soma da vivência, com o saber contar “causos” e também a intimidade com os livros. Não sei não. Acho que observar a vida com olhos de ver, seja, na verdade, a principal condição pra se tornar um escritor popular. Tenho muitas dúvidas a respeito, aliás, eu só tenho dúvidas, é perigoso ter certeza sobre tudo.

Há quanto tempo você participa das rodas de samba e choro do Ouro Verde?
Renê: Eu, modestamente, junto com mais três ou quatro colegas, iniciamos a Roda de Samba em 1986, ou seja, estaremos completando, em 2011, 25 anos de Samba. Claro que essa data foi apenas para criar um marco inicial, mas a coisa vai bem mais longe.

Existe algum projeto para o lançamento de um segundo livro de crônicas? Já pensa em algum tema específico?
Renê: Existe sim um projeto. Bem embrionário é verdade, mas a idéia é contar, bem mais detalhado o modo de vida das pessoas pelos idos do ano 60. Suas casas, a geografia do lugar, o dia a dia das pessoas e daí pra frente. Vamos ver. Sem pressa.

O que o menino Renê sonhava para o seu futuro?
Renê: O menino Renê, assim como todos os meninos daquela época não sonhavam muito o futuro, não se tinha tempo pra isso. A molecada tinha mesmo era o mundão pra desbravar, o mundo pra descobrir, a rua era o limite. O sonho era o dia seguinte.

..::Serviço::..
Evento..::: Lançamento do livro “Cuíca no Velório – Samba de Arrelia e Arrabaldes” – noite de autógrafo com Roda de Samba
Data..:: 03 de dezembro de 2010 (6ª feira)
Horário..:: 19h00
Local..::: Clube Ouro Verde
Endereço..:: Rua Nove de Julho, 41 – Marapé – Santos/SP (Rua do Samba)

(evento_programação, publicação_consulta, fatos_históricos)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Livro: Cananéia, o Primeiro Povoado do Brasil - A Saga do Bacharel a Verdadeira História

Por Bárbara de Aquino
Mtb 54426
Depto. Comunicação / Prefeitura Municipal de Cananéia

No próximo dia 25 de novembro, em Cananéia/SP, o escritor Ídolo de Carvalho realizará o lançamento do seu livro “Cananeia, O Primeiro Povoado do Brasil – A Saga do Bacharel; A Verdadeira História do Brasil”, no espaço Kurt Kaffee, a partir das 20 horas.

De acordo com o escritor, o livro apresenta a realidade despida de glamour, diferente daquela contida nos livros didáticos, parece atrair leitores, tanto quanto a polêmica em relação à primazia de ter sido Cananeia e não São Vicente, o primeiro povoado do Brasil. “Hoje as pessoas não têm a mínima noção do que era viajar em rumo duvidoso num primitivo barco de madeira movido à força vélica. Nunca tiveram que fazer suas necessidades fisiológicas ou lançar os seus enjôos num balde. Debruçar-se sobre a mureta nua de um ondulante navio, para, com balde e corda, retirar água do mar; limpar-se com ela usando um improvisado pincel feito com um pedaço de corda desfiada. Beber e comer alimentos contaminados por mãos imundas e roídos de ratos e baratas; conviver com uma tripulação que tomavam um banho ... por ano e sodomizava os grumetes”, comentou o escritor Ídolo.

O livro retrata a verdadeira história da cidade de Cananéia, sua colonização e a real história do Bacharel de Cananéia, Mestre Cosme Fernandes, reconhecidos por muitos como um dos grandes precursores da colonização portuguesa no Brasil.

Em cinco anos de pesquisas em três países e a abrangência da narração, que dão alta qualidade ao texto, é que o Ídolo Carvalho foi presenteado com o prefácio de seu livro escrito por Hernani Donato e as orelhas da capa e contra-capa por Eduardo Bueno.

Para o autor, “se a ‘certidão de nascimento’ do Brasil é a carta de Caminha, de Porto Seguro; o ‘berço é Maratayama, de Cananeia, e está devidamente registrado na gravação do mármore da laje existente no monumento Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, às margens do Tejo, perto da Torre de Belém. A partir de notícias esparsas, traços que a historiografia nos legou, este livro reconstrói a vida de um personagem meio humano, meio mito, membro da elite do país mais avançado do seu tempo, que foi conduzido à força para o Brasil, como degredado. A sua extraordinária importância deve-se ao fato de ter sido ele o primeiro colonizador e iniciado a primeira povoação do Brasil em Cananeia. Exatamente por ser um caso singularíssimo, ou seja, um bacharel condenado ao degredo, é que seu rastro na história pôde ser seguido.”

Resumo
Lançamento do livro “Cananeia, O Primeiro Povoado do Brasil – A Saga do Bacharel; A Verdadeira História do Brasil”
Data: 25 de Novembro de 2011
Horário: 20 horas
Local: Kurt Kaffee – Avenida Beira Mar, Centro, Cananéia/SP. Tel: 13 3851-1262
Contato: idolocarvalho@yahoo.com.br

Fonte..:: O Vale do Ribeira
 
(evento_programação, fatos_históricos, publicação_consulta)
 



 

domingo, 11 de julho de 2010

Telas de Benedicto Calixto: Estácio de Sá na Capitania de São Vicente / Bertioga, 1565

Em 1565, Estácio de Sá parte da Capitania de São Vicente para combater os franceses no Rio de Janeiro. À esquerda, vê-se o Forte de São Tiago, em Bertioga/SP (Posterior Forte São João). A tela, denominada "Partida de Estácio de Sá", está no Palácio São Joaquim, na capital carioca:

Imagem reproduzida do site do Ministério da Marinha

Um detalhe do quadro: com as bênçãos de Manuel da Nóbrega, José de Anchieta partiu de Bertioga com a esquadra de Estácio de Sá:
Imagem: enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, Ed. Abril, S.Paulo/SP, 1969, vol. I

Outro detalhe do mesmo quadro:
Imagem: enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, Ed. Abril, S.Paulo/SP, 1969, vol. I

Foto do quadro original, feita ainda no ateliê do pintor:
Imagem divulgada no site Web do fotógrafo Gilberto Calixto Rios, bisneto do pintor

Fonte..:: Novo Milênio

(fatos_históricos, fotos_antigas)

Para Turismo Histórico em Bertioga e Região

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Forte São João Batista - Primeiro Forte do Brasil

No ano de 1531, as naus de Martim Afonso de Souza avistaram Bertioga, que causou encanto aos Portugueses. Mas por motivo de segurança seguiram viagem, indo apontar em São Vicente, no dia 22 de janeiro de 1532.

Neste mesmo ano, Martim Afonso de Souza, enviou João Ramalho à Bertioga afim de verificar a possibilidade de construir uma fortificação para proteger com madeira (espécie de trincheira) a entrada da Barra, ponto de defesa estratégica da região e da vila de São Vicente dos ataques indígenas (tamoios).

Foto..:: Renato Marchesini

Em 1540, Hans Staden, famoso artilheiro alemão, naufragou na costa brasileira e foi levado a São Vicente. Lá, foi nomeado para comandar a fortificação em Bertioga.

Em 1547, a primitiva paliçada de madeira foi substituída por alvenaria de pedra e cal e óleo de baleia, o que originou o verdadeiro Forte que hoje conhecemos. (primeiro forte do Brasil). Que primeiramente era chamado Forte Sant’lago ou São Tiago.

Entre os colonizadores e índios tamoios, os padres missionários jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega tentavam manter a paz. Porém no mesmo ano da Reforma do Forte em 1547 os tamoios que tinham o domínio das terras virgens, sentindo-se ameaçados com a presença dos portugueses e reunidos em 70 canoas iniciavam invasões e ataques a esse núcleo original, que foi reforçado com a construção de uma fortificação.

A resistência aos ataques indígenas teve a frente Diogo de Braga, seus filhos e os aliados guaianazes. Entretanto, logo os demais moradores abandonaram aquelas terras e a fortificação foi destruída pelos silvícolas.

A posição geográfica de Bertioga a tornava ponto estratégico para a defesa da região e motivou os portugueses a refortificá-la. Somente em 1557 foi ordenada a reconstrução do Forte em Bertioga, uma vez que os portugueses necessitavam defender-se do gentio hostil bem como dos franceses estabelecidos no Rio de Janeiro. Foi edificada no continente a Fortaleza de São Tiago (mais tarde São João) pelo fidalgo Antonio Rodrigues de Almeida, sobre ruínas daquela fortificação construída pelos Bragas em 1547.

Foi deste monumento que no ano de 1565, a esquadra comandada por Estácio de Sá, partiu de Bertioga, para a expulsão dos franceses no Rio de Janeiro e posterior fundação da cidade.

E, em 1699, o Forte passa por uma reforma que o deixa com o deixa com o aspecto atual.

Em 1710, o forte serviu como refúgio contra os invasores franceses. O nome do Forte de São João Batista surgiu em 1760, quando a capela foi erguida em louvor a São João Batista.

Outra reforma, dessa vez em sua capela, no ano de 1765 rebatiza a construção com o nome de Forte São João.

O baluarte continua sendo usado pelo exército até os últimos anos do século passado, sendo sua última ocupação militar como quartel dos pelotões de vigilância dos 4º e 6º Batalhões de Caçadores entre 1939 e 1945. Essas unidades fiscalizavam esta parte do litoral brasileiro, devido aos constantes ataques de navios alemães às embarcações nacionais, na época da Segunda Guerra Mundial.

Em 1940, o forte, é considerado o mais antigo do Brasil, foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Entre 1945 e 1958, o forte serviu de alojamento ao destacamento da Força Pública local, atual polícia Militar do Estado de São Paulo. Depois de alojar os policiais, recebeu o aval dos Ministérios da Guerra, Marinha e Fazenda para sediar.

Na década de 60, o Forte foi ocupado pelo instituto histórico e geográfico Guarujá – Bertioga (IHGGB), que instalou dentro dele o Museu Quinhentista “João Ramalho”.

A partir de 1962, o monumento foi transferido para a jurisdição do ministério da Educação, Cultura e Serviço do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional, atual Instituto Brasileiro de Patrimônio Cultural. A fortaleza fica no Centro da Cidade, à margem do Canal de Bertioga.

O Forte São João é integrante do roteiro Circuito dos Fortes - Para participar deste espetacular roteiro entre em contato com a R9 Turismowww.r9turismo.com

(fatos_históricos)

sábado, 24 de abril de 2010

A descoberta de outro mundo – Início do Brasil Português

Por..:: Mauri Alexandrino
A escrita é coisa doutro mundo. Tão doutro, que nem vai parecer tão absurda esta carta que escrevo para repor umas tantas coisas no lugar, depois de 510 anos. Estava aqui na Ilha de São Vicente já muita gente quando o tal Cabral chegou. Haviam cosmes, peros, vários franciscos, muitos josés, montes de henriques e, um tempo depois, até um Henrique de Montes, esse criado que vos fala. Tenho conhecimento de causa, já que nessa embrulhada, de quem estava e de quem não estava, foi que me passaram para o outro mundo. O que já demonstra, de saída, que nessa coisa de escrever, pode um parágrafo terminar bem por onde começa.

Cabral foi um grande engano. A vigarice diplomática já havia naqueles tempos e das mais bem engendradas. A descoberta do Brasil foi um desses casos - era preciso inventar uma história qualquer que, mesmo não convencendo ninguém, conferisse um aspecto respeitável à transgressão do Tratado de Tordesilhas que o rei de Portugal praticaria em 1500. A coisa toda já estava num mapa de um tal Pero Bisagudo. E havia o Papa. O de Roma, claro. Ele era o juiz do tratado e estava na gaveta. O Papa, não o tratado. Era juiz que não ia ver pênalti de jeito nenhum.

Na maior armada de seu tempo, com dez naus e três caravelas, o dito Cabral partiu para as Índias. Não era exímio navegante. Fernão Cabral, seu avô, esse era unha e carne com D. Henriques, o infante da Escola de Sagres. Sabia muito de mar. O Neto, que os descobriu, tinha é uma influência danada na corte e era cavaleiro da Ordem de Cristo, que sucedera aos templários, e podre de rico, o que pesava muito mais que seus conhecimentos de literatura, história, comografia... Enfim, dessas coisas de nomeações políticas vocês sabem mais do que eu, que essa arte progrediu muito desde então.

A coisa é que Cabral iria aproveitar a viagem para atropelar a linha do tratado como um bêbado que erra a porta de casa. Inventa-se a famosa calmaria. Foi ela que desviou o comandante até o Brasil, segundo vocês aprendem na escola, pois não? Absurdo! O Cabral estava era careca de saber onde ia. Além disso, que belo capitão seria ele, se para evitar uma calmaria atravessasse o Atlântico inteiro! Mal comparando, equivale a um de seus pilotos de avião descer no Marrocos com o argumento de que estava chovendo em Cumbica.

E o ato falho do escriba, aquele Pero Vaz de Caminha? Logo na primeira carta, comunica ao rei de Portugal o "achamento" da Ilha de Vera Cruz. Um lapso, pois naquele tempo, como toda gente perceberia, só se achava o que era procurado sabendo-se onde buscar. O inesperado encontrava-se, topava-se, descobria-se, deparava-se, mas não se achava. E bela porcaria de escriba, se me permitem. Ele ficou impressionado demais com as.. as... com as vergonhas das índias, vá lá. Pirou, como se diz. No fim ainda pediu ao rei um quebra-galho para seu genro, que andava preso por assalto e agressão. Está lá para se ler.

Cabral passou um tempo na Bahia e foi às Índias, primeiro as silvícolas, que ninguém é de ferro, depois o país. Ficaram cá os que já estavam. Em 1502 vieram outros, entre os quais esse seu criado, com a expedição cartográfica em que viajou Américo Vespúcio. Aquele gajo genovês não batia bem, escutem o que digo. Alguém confundiria o canal do estuário com um rio? Ele confundiu. Batizou de Rio Vicenzo, em homenagem a São Vicente. O santo, claro. E era só provar da água, aquele incompetente, se não tivesse certeza só de olhar: onde já se viu rio de água salgada? Ele estava é a tomar um sonante de quem o levava a sério.

Mas não vim direto pra cá. No estica e puxa da linha do tratado, de um lado tudo da Espanha, de outro tudo de Portugal, fui deixado em Cananéia, com um grupo de cristãos novos. Por lá andava um tal Ruy Mosquera, que vinha de fundar Assunção do Paraguai e era um espanhol vivaldino, desses que hoje em dia se diz que dão rasteira em cobra. Convenceu todo mundo que bom mesmo era a baía de Santos, mais ao norte. Todo mundo menos eu.

Reconheço que a cidade prosperou muito naqueles anos. Em 1516 já tinha paliçada, casas de pedras, hortas, criações, e um próspero negócio de fornecer mantimentos aos navios e vender escravos índios. Até um estaleiro havia, coisa que hoje não existe. Diogo Garcia de Moguer, comandante espanhol a serviço de Portugal, passou por aqui naquele ano e encontrou gente que já estava nestes sítios há três décadas! Até navios novos comprou. O diabo é que a linha do tratado, que deveria passar lá em Cananéia, a esta altura já estava em Santos pelas artes do tal Mosquera bom de bico. Ele já tinha acrescentado uns trinta portugais às terras da Espanha.

Fui até o Rei em Portugal e entreguei aquela farra toda, sem dó, que português eu sou, quer dizer, eu era, para o que desse e viesse. Foi daí que nos veio Martim Afonso. Chegou com uma esquadra de guerra, soldados a dar com o pau, e o pessoal de São Vicente e de Santos voltou, expulso, lá para os lados de Cananéia. Passei a ser tratado como fidalgo. Ganhei terras de Afonso e me fartei por um ano, que de patriotismo só não se vive. Mas aí a frota se foi e eu, muito besta, fiquei. Aquele pessoal de Cananéia voltou. E veio acompanhado de um bando enorme de bugres mal encarados. Foi aí que meu pobre pescoço... bem, nesta coisa de escrever, já se vê, pode até o texto inteiro terminar por onde começa.

Fonte..:: Jornal da Orla

(fatos_históricos)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Fotografias Antigas Praia Grande SP: Bairro Flórida





Foto Antiga Praia Grande SP: Bairro Flórida década de 1940.


Foto Antiga Praia Grande SP: Bairro Flórida década de 1940.


Foto Antiga Praia Grande SP: Bairro Flórida década de 1940.


Foto Antiga Praia Grande SP: Inauguração da Cobertura do Armazém no Bairro Flórida.

Foto Antiga Praia Grande SP: Vivenda no Bairro Flórida década de 1950.

Foto Antiga Praia Grande SP: Obras na 2ª Gleba no Bairro Flórida década de 1950-3.

Foto Antiga Praia Grande SP: Vista aérea do Bairro Flórida década de 1980.

Fonte..:: CidadãoPG

(fotos_antigas, fatos_históricos)

Foto Antiga Praia Grande SP: Centro Comercial Flórida (s.d).

Para Roteiros de Turismo de Praia Grande e Região
www.r9turismo.com


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Livro História de Iguape - Terra do Bom Jesus, Bonita por Natureza!

 IGUAPE - Conto, canto e encanto com a minha história...
Organizador..::  Carlos Alberto Pereira Júnior
Editora Noovha America - São Paulo - 2005

 Abaixe AQUI publicação em formato PDF
128 páginas - 5MB

(fatos_históricos, publicação_consulta)




sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Fotos Antigas Guarujá: Festa de São Pedro 1976-1977





Fonte..:: GuarujáWeb / Livro Contos Caiçara Guarujá, 1999.

(fotos_antigas, fatos_históricos)




domingo, 2 de maio de 2010

WWII - FEB – Brasil na Segunda Guerra Mundial

Parte 1

Participação efetiva do Brasil na Segunda Guerra Mundial, na Itália. Video de muito boa qualidade realizado pelo Exercito Brasileiro.

Destaque para tomada de Monte Castello, em Gaggio Montano, Italia. 1944 e 1945.

Spoken in Portuguese, about Brazilians at WWII in Italy.



Parte 2 - Final



(fatos_históricos)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

São Vicente Aboliu Escravidão antes da Lei Áurea

A Câmara da Vila de São Vicente acabou com a escravidão no Município, um ano, seis meses e 13 dias antes de ser assinada a Lei Áurea pela Princesa Isabel. Um Livro-Ata que hoje se encontra no arquivo da Casa, mostra que a decisão foi tomada em comemoração à morte do Conselheiro José Bonifácio.

Quem descobriu a existência da lei foi o assistente administrativo do Arquivo da Câmara, Narciso Vital de Carvalho. Em 13 de julho de 1993, o então prefeito Luiz Carlos Luca Pedro sancionou a lei que oficializou o dia 31 de outubro de 1886 como o Dia da Libertação dos Escravos em São Vicente.

Além de estabelecer a data comemorativa, o Executivo ainda propôs a realização anual de palestras e eventos alusivos à data em toda a rede municipal de ensino.O autor do projeto de Lei nº 36/93 que deu origem à promulgação foi o vereador Ricardo Verón Guimarães.

Conforme ele enfatizou no documento, a decisão tomada em 31 de outubro de 1886 “manifestava o engajamento (da Vila de São Vicente) no processo abolicionista que culminou com a assinatura da Lei Áurea em 1888”.

No mesmo documento, Guimarães destacava a existência de duas canetas, utilizadas pela comissão encarregada da libertação dos escravos e cuja futura importância foi lembrada na ocasião.Assim se referiu às canetas a comissão: “Na verdade, são dois objetos que nada valem hoje, mas que forçosamente hão de valer muito daqui a alguns anos, quando nosso País tiver a felicidade de ver retirado de si o cancro negro da escravidão...”.

As canetas e as penas não se encontram mais na Câmara. Segundo a presidente do Grupo Cultural Herança Negra, Hilma Vidal, que pesquisou o assunto, elas provavelmente se perderam durante mudanças ocorridas na Casa.

Pesquisa
Hilma destaca a importância da pesquisa realizada pelo assistente administrativo Narciso Vital de Carvalho. “Se ele não tivesse feito o levantamento, ninguém saberia desse fato”;Por conta da descoberta, conforme conta o diretor cultural do grupo, Cal da Viola, Carvalho será homenageado com a dedicação de um monólogo que será apresentada durante a Semana da Consciência Negra, de 18 a 20 de novembro. (2004).

Cal destaca que, na época em que foi decretada a libertação dos escravos, já existia o movimento abolicionista no País. “Mas o que mais chama a atenção é que isso se deu antes da Lei Áurea”.

Segundo o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente (IHGSV), Fernando Martins Lichti, na época em que a lei foi assinada na Vila, os escravos que aqui existiam já eram mestiços. “Eram filhos de escravos, nascidos aqui”. A maioria trabalhava no campo, nas lavouras de arroz e cana-de-açúcar, mas haviam também os escravos domésticos.

Ainda hoje, alguns locais da Cidade revelam a passagem deles, como a construção ao lado da bica situada na Avenida Minas Gerais, na Vila Voturuá, próximo à linha Amarela. Conforme a presidente do Herança Negra, o lugar era reduto de escravos durante o Império.

Fonte..:: Notícia publicada no Jornal A Tribuna de 31/10/2004 - página A-14 / São Vicente Alternativa

Para Conhecer São Vicente - City Tour São Vicente com Guia de Turismo Especializado

(fatos_históricos)


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

HISTÓRIA DAS CÉDULAS DO BRASIL

IMPÉRIO DO BRASIL (Padrão Real – 1833/1888)

REPÚBLICA MIL-REIS – 1888/1942
 
 
O Cruzeiro foi criado dia 5 de Outubro de 1942, mas só passou a valer como unidade monetária a partir da meia-noite do dia 31 de Outubro de 1942. Ele substituiu o padrão Mil-Réis, que causava problemas por ter divisão milesimal. Outro objetivo dessa mudança foi unificar o meio circulante, já que na época existiam 56 tipos diferentes de cédulas, sendo 35 do tesouro nacional, 14 do Banco do Brasil e 7 da extinta Caixa de Estabilização. Foram usadas aproximadamente 8 notas do padrão Mil-Réis, carimbadas para o novo valor.  1$000 = Cr$ 1,00
 
 
Cruzeiro Novo foi implantado no dia 13 de fevereiro de 1967. O Cruzeiro, padrão monetário desde 1942, perdia três zeros e se transformava em Cruzeiro Novo. O Cruzeiro Novo foi o único padrão monetário que não teve cédulas próprias.
Banco Central reaproveitou cédulas do Cruzeiro, carimbando-as para o Cruzeiro Novo. O carimbo utilizado era formado por 2 círculos concêntricos, com o valor expresso no centro e as palavras BANCO CENTRAL e CENTAVOS ou CRUZEIROS NOVOS no espaço entre os círculos. Cr$ 1.000  = NCr$ 1,00 


O Cruzeiro substituiu o Cruzeiro Novo em 15 de Maio de 1970, sendo que um Cruzeiro valia um Cruzeiro Novo. Durou até 27 de fevereiro de 1986. NCr$ 1,00 = Cr$ 1,00
 
 
 
 
 
 
O Cruzado é proveniente do Plano Cruzado, implantado pelo governo Sarney. O Plano tinha como objetivo combater a inflação e aumentar o poder aquisitivo da população. A partir do dia 28 de Fevereiro de 1986, mil cruzeiros passaram a valer um cruzado.

Para implantar o Cruzado o governo aproveitou as cédulas de 10 mil, 50 mil e 100 mil cruzeiros, carimbando-as para o novo padrão. O Carimbo era circular com as palavras "Banco Central do Brasil" e "Cruzado", com o valor no centro. Cr$ 1.000 = Cz$ 1,00
 


Cruzado Novo entrou em circulação no dia 15 de janeiro de 1989, na segunda reforma monetária do presidente José Sarney. A nova moeda substituía o Cruzado, sendo que um Cruzado Novo valia 1000 Cruzados.
Foram aproveitadas as cédulas de mil, 5 mil e 10 mil Cruzados, que receberam um carimbo para o novo padrão monetário. O carimbo adotado era um triangulo com as palavras "cruzado novo" em duas linhas próximas à base do triângulo. Cz$ 1.000,00 = NCz$ 1,00
  

 
O Cruzeiro foi reintroduzido como padrão monetário em substituição ao "Cruzado Novo", como parte do "Plano Collor", sem ocorrer a perda de três zeros.
 NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00
 
 
 
O Cruzeiro Real foi implantado no 1o de Agosto de 1993, substituindo o Cruzeiro, por excesso de zeros. Foram aproveitadas as notas de 50 mil, 100 mil e 500 mil Cruzeiros, devidamente carimbadas para o novo padrão. Cr$ 1.000,00 = CR$ 1,00
 
 


O Real foi lançado em 01/07/1994 pelo Plano Real no governo Itamar Franco, com o objetivo de criar uma moeda forte e acabar com a inflação. Primeiramente foi estabelecido um índice paralelo para efeito de transição, a Unidade Real de Valor (URV). A Conversão de Cruzeiros Reais para Reais foi feita mediante a divisão do valor em Cruzeiros Reais pelo valor da URV de CR$2.750,00. CR$ 2.750,00 = R$ 1,00
 
 
RESUMO
•1993/1994 – CRUZEIROS REAIS
•R$ 1,00 =                           CR$ 2.750,00

•1990/1993 – CRUZEIROS
•R$ 1,00 =                      Cr$ 2.750.000,00


•1989/1990 – CRUZADOS NOVO
•R$ 1,00 =                  NCz$ 2.750.000,00

•1986/1989 – CRUZADOS
•R$ 1,00 =              Cz$ 2.750.000.000,00

•1970/1986 – CRUZEIROS
•R$ 1,00 =        Cr$ 2.750.000.000.000,00

•1967/1970 – CRUZEIROS NOVO
•R$ 1,00 =      NCr$ 2.750.000.000.000,00

•1942/1967 – CRUZEIROS
•R$ 1,00 = Cr$ 2.750.000.000.000.000,00

•****/1942 – MIL-REIS
•R$ 1,00 =        2.750.000.000.000.000,00

(fatos_históricos)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Exército Brasileiro tem origem Vicentina

A história foi publicada por A Tribuna em 24/12/1995:


Irmãos Braga, os primeiros soldados do Exército, foram retratados pelo pintor Carlos Fabra
Foto: reprodução do jornal A Tribuna, 24/12/1995

Exército Brasileiro nasceu em São Vicente. A primeira convocação para um serviço militar obrigatório em terras brasileiras aconteceu por promulgação da Câmara de São Vicente, a 9 de setembro de 1542, que expediu um termo que determinava a organização de uma milícia formada por colonos e índios. O objetivo desse primeiro exército nacional: defender a primeira vila do Brasil dos constantes ataques dos silvícolas e também piratas.

A história, relatada com alguns detalhes, consta da publicação História do Exército Brasileiro, editada pelo Estado Maior do Exército, e distribuída em todas as unidades militares do País. Mas foi preciso o olhar atento do comandante do 2º Batalhão de Caçadores Martim Afonso de Sousa, tenente-coronel José Perez Bezzi, para destacar um fato tão relevante e deixado de lado por historiadores.

O comandante Bezzi mostrou os relatos ao vereador Ricardo Veron Guimarães (PSDB), que pretende agora instituir uma data específica para comemorar a criação da primeira sistematização da defesa do Brasil. "Deve ser fixada uma placa na Câmara e no 2º BC e realizada até sessão solene para comemorar a data. Afinal, em 96, serão contados 454 anos da promulgação daquele termo pela Câmara. A data merece até desfile cívico", afirmou, emocionado, o vereador tucano.
Veron lembrou que São Vicente, que já é reconhecida como Cellula Mater da Nacionalidade e Berço da Democracia no Novo Mundo, onde foi criada a primeira câmara das Américas, poderá também conquistar o título de cidade onde foi instituído o Exército Brasileiro. "Naquela época, São Vicente fazia fronteira com a América espanhola e a criação da milícia revela a primeira preocupação com a defesa nacional", disse.

Parceria - Pelo termo promulgado pela Câmara de São Vicente, os portugueses recém-chegados e que viviam nos campos, eram obrigados a se juntar com os vicentinos da vila na defesa do País. "Era um esboço do serviço militar obrigatório", ressalta a publicação guardada com carinho pelo tenente-coronel Bezzi. Foi também a primeira parceria entre o então Estado com a iniciativa privada, representada pelos colonos.

Mais tarde, em 17 de dezembro de 1548, foi instituído que todo colono, habitante da terra, deveria possuir "uma arma de fogo, pólvora e chumbo". Os proprietários de engenho tinham que reunir "a pólvora necessária para acionar dois falcões (canhão de pequeno calibre), seis berços e seis meios-berços (canos de anteparo) e 20 arcabuzes, além de 20 lanças ou chuços, 40 espadas e gibões de armas alcochoados".

Na Casa do Barão há um quadro do pintor Carlos Fabra que lembra os irmãos Braga, que teriam sido os primeiros vicentinos a serem reconhecidos pelos nomes. Ou seja, pessoas nascidas na vila e que se tornaram ilustres por terem participado das milícias decorrentes do termo promulgado pela Câmara.

Os irmãos lutaram na defesa da terra e participaram da construção de fortificações em Bertioga.

Fonte..:: Novo Milênio

(fatos_históricos)

Para Roteiros de Turismo Históricos e Culturais em São Vicente e Região



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Condepac aprova tombamento do Largo do Sapo em Cubatão

Por..:: Morgana Monteiro

O Condepac – Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Cubatão – aprovou nesta terça-feira, dia 1°, em reunião ordinária, o tombamento do Largo do Sapo. A medida tem por objetivo a preservação do espaço, que é de grande importância histórica e cultural para o município por ser o lugar onde teve início o processo de povoamento de Cubatão.

Com o tombamento, toda e qualquer alteração, reforma, restauração ou ampliação da área deverá ser autorizada previamente pelo Conselho. Agora, o processo será encaminhado ao Executivo para que a prefeita Marcia Rosa possa assinar o decreto.

A área tombada do Largo do Sapo reúne, além da Praça com o monumento, o casario antigo, do início do século XX, o prédio onde está instalado o grupo Teatro do Kaos e o edifício que abrigou a antiga Sociedade de Socorros Mútuos e que foi a primeira sede da Prefeitura Municipal, logo após a emancipação da cidade em 1949. “A preservação desse patrimônio histórico, que é o Largo do Sapo, e todo seu entorno é a garantia de perpetuação da nossa história”, afirmou Welington Ribeiro Borges, presidente do Condepac.

Para aprovação do tombamento foi elaborado um laudo com diversos estudos da área. O dossiê contém o histórico do lugar, fotografias e um levantamento com as informações técnicas, históricas e culturais do espaço.
O processo de tombamento do Largo existe desde 2005, mas só foi retomado agora, graças à nova lei municipal do patrimônio, publicada em dezembro de 2009, que garantiu aos conselheiros mais ferramentas de trabalho, como a aplicação de multas quando há descaracterização do imóvel, a opção por níveis de tombamento e uma melhor definição das responsabilidades do conselho e do órgão técnico de apoio.

Paralelamente a esse processo, o Condephaat, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, também está analisando o valor histórico e cultural do Largo.

Largo do Sapo
O local, atual Praça Coronel Joaquim Montenegro, recebeu este nome no início do século XX por causa da enorme quantidade de sapos que havia no local. Naquela época, ali morava a elite cubatense. Um exemplo disso foi a presença do presidente Washington Luís, que sempre que vinha a Santos parava na residência do casal Bernardo Pinto e Izolina Couto, para descansar.

No Largo do Sapo também já foi instalado o Porto Geral, nos idos do século XVII, local de grande importância devido ao fluxo de pessoas e mercadorias entre Santos e São Paulo.

Fonte..:: Informa Cubatão
Fotos Créditos..::: Rodrigo Fernandes/PMC

(fatos_históricos)

sábado, 28 de agosto de 2010

Descoberta arqueológica no Centro de São Vicente

Quando iniciou-se a construção do boule-vard na Igreja Matriz, o objetivo era valorizar ainda mais o entorno de um dos principais patrimônios da Cidade. Mas a surpresa é que, em suas obras, achados arqueológicos podem mudar definitivamente a cara do Centro de São Vicente.

No local, foram achadas ossadas humanas de três adultos, com partes inferiores das pernas e do pé, fragmentos de crânio e mandíbula, parte das costelas, além de peças em cerâmicas.

Segundo o arqueólogo Manoel Gonzalez, que também é o responsável por achados importantes da primeira edificação erguida no Brasil, na Casa Martim Afonso, o mais interessante é o fato dos ossos estarem sobrepostos e rodeados de cerâmicas indígenas, o que levanta teorias diferentes de sua origem que podem pertencer a sepultamentos feitos pela Igreja Cristã ou de alguma aldeia indígena.

Ele ressalta a importância do achado para a Cidade “São Vicente tudo agora está no subsolo. Esses vestígios nos remontam a história e pré-história da Cidade. Esse resgate nos traz muitas respostas a questões perdidas durante anos”.

Gonzalez explica que há possibilidade de encontrar desde homens da pré-história, até os dias atuais. “Toda essa região foi ocupado por essas populações, desde 3 mil anos atrás, passando pelos tupis até chegar os portugueses. Então não temos posição definida sobre a cronologia dos ossos, apenas com exames de DNA e de Carbono 14″. Os resultados devem sair em até 30 dias.

Segundo o arqueólogo, as escavações continuam para ver se evidenciam novos esqueletos e se eles estão associados a cerâmica, principalmente urnas funerárias, que é um costume indígena, e que já foi encontrado no Centro de São Vicente. “Enquanto formos encontrando, vamos escavando, nem que seja a rua inteira”, completou Gonzalez.

Fonte..:: Jornal Vicentino de 26 de agosto de 2010.

(fatos_históricos)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Fotos Antigas Parque Ecológico do Voturuá em São Vicente 1954 (Antigo Horto de São Vicente)

 1º Entrada do Parque do Voturuá

 Bananal existente no local

 Visão do bananal e encosta

 Visão do bananal e encosta

 Visão do bananal e encosta

 Visão da Mata

 Visão da mata do Voturuá

 1ºs mudas de palmeiras imperiais, que foram plantadas na Av. Presidente Wilson

 1ºs Viveiros

 Viveiros

Visão do local

 Construção da 1º represa de São Vicente no alto do Morro do Voturuá

  Construção da 1º represa de São Vicente no alto do Morro do Voturuá

  Represa de São Vicente no alto do Morro do Voturuá

  Represa de São Vicente no alto do Morro do Voturuá

 Cachoeira do Voturuá

 Quedas d'água do Voturuá

(fotos_antigas, fatos_históricos)

Fonte..:: Facebook Parque do Voturuá

Para Trilhas Ecológicas no Parque do Voturuá





Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

Somos Vencedores do Prêmio Top Blog
Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.