Turismo Consciente na
Costa da Mata Atlântica
(Baixada Santista)
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em São Vicente começam as Obras em junho de 2012

As obras no trecho de São Vicente do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) começam em junho deste ano. O mês em que os trabalhos serão iniciados foi definido em reunião nesta terça-feira entre representantes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e o prefeito de São Vicente, Tercio Garcia.

A expectativa dos técnicos da EMTU é de que a primeira composição do VLT esteja operando em novembro de 2013, quando começam os testes. O veículo percorrerá 15 quilômetros de extensão, que vai das proximidades da Ponte A Tribuna sobre o Canal dos Barreiros até o Porto de Santos, incluindo também um ramal ligando a Avenida Conselheiro Nébias ao Valongo.

..:Trecho São Vicente
 O trecho de São Vicente terá cinco estações de embarque e desembarque com cobertura e sistema de cronometria indicando os horários das composições. Estudos realizados pela empresa estimam que o VLT vai transportar de 120 a 150 mil passageiros por dia útil e passará numa frequência entre seis e dez minutos. As 22 composições do VLT vão circular em São Vicente ao longo da linha férrea já existente. A ciclovia será preservada e o sistema viário receberá algumas melhorias de forma que o sistema seja integrado ao transporte público já existente na Cidade.

 O maior terminal de integração será nas proximidades da Ponte dos Barreiros. Haverá necessidade de elevação da pista da Rodovia dos Imigrantes no ponto em que a Linha Amarela cruza com a rodovia, de modo a facilitar a passagem das composições, cada uma com 44 metros e capacidade para 400 passageiros.

..:Obstáculos
A licitação dos viadutos na Imigrantes deverá ser aberta em maio.  Sem o viaduto na Imigrantes o VLT não pode passar.Outra intervenção necessária para viabilizar o VLT será a reforma ou reconstrução do viaduto da Avenida Antônio Emmerich sobre a Linha Amarela, uma estrutura com grande massa de concreto, cujo vão é insuficiente para a passagem das composições.

A EMTU informou que, no momento, promove a qualificação das empresas que já sinalizaram interesse em participar da licitação, a ser aberta em breve. A qualificação visa evitar o atraso do início das obras.  Uma das exigências da EMTU é um sistema de amortecimentos de ruídos e vibrações na linha.

Participaram da reunião na Prefeitura de São Vicente, além do prefeito Tercio Garcia, o secretário de Obras, Ridel Vieira; o secretário de Transportes, Segurança e Defesa Social (Setrans), Eduardo Tenório; o secretário de Governo, Jânio Benith; o secretário de Comunicação, Clóvis Vasconcellos; o diretor de Transportes Básicos da Setrans, Vandilei Rodrigues; Jorge Simão Júnior, gerente da EMTU; Luiz Carlos Pereira Grillo, superintendente de Engenharia e Obras da EMTU; Cristiane Diaz, arquiteta da EMTU e representantes das empresas Sistram e Setepla, que formam o consórcio  responsável pelo projeto executivo concluído.



(transportes)





quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Tipos de Transportes: Os transportes podem se diferenciar em Coletivo ou Individual e Público ou Privado.

Os meios de transporte públicos são aqueles que não pertencem aos usuários e são geridos pelo governo (que determina e controla suas regras de funcionamento). Estes podem ter caráter individual (táxi, por exemplo) ou coletivo (como no caso dos ônibus municipais ou estaduais).

Meios de transporte privados são os que pertencem aos seus usuários ou são geridos por empresas privadas. Apesar de não serem propriedade do governo, este deve garantir que todos utilizem seus meios de locomoção de forma harmônica, dessa forma, cria leis que regulamentam o uso dos transportes individuais e fiscaliza o cumprimento das mesmas.



*Apesar de terem caráter individual, as bicicletas possuem características diferentes dos demais meios de transportes com essa designação. Para saber um pouco mais sobre as bicicletas, clique aqui.




Fonte e Saiba Mais em..:: Guia de Direitos



segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

TRANSPORTE TURÍSTICO

O turismo se difundiu como grande atividade, principalmente após o avanço dos meios de transportes, pela agilidade, segurança e encurtamento das distâncias. Esta idéia está intimamente ligada à forma que o turismo vem se tornando uma possibilidade acessível para as pessoas. Ainda não estamos em um nível que todos têm acesso ao turismo, porém a expansão é evidente e real.

Devemos levar em conta na escolha do transporte alguns itens: Tempo, Preço, Conforto, Capacidade, Visualização da Paisagem e Outros.

Os meios de transporte podem constituir-se, ainda, no próprio atrativo turístico. Sua infra-estrutura, a qualidade de serviços oferecidos, as formas de acesso aos locais turísticos, tais como: estradas, os portos, os aeroportos, as rodoviárias, as estações de trem, etc., podem representar, em si, o motivo da viagem.

Como diversos autores apontam, aquelas estradinhas estreitas e sinuosas que serpenteiam pelo litoral ou nas montanhas constituem-se, elas próprias, em grande atrativo, pois garantem um belo visual e transformam o trajeto em atração turística.

Em outros casos, a própria atividade de transportes é uma experiência de turismo, como no caso dos cruzeiros marítimos, dos trens panorâmicos, dos passeios de carro, sendo que em algumas circunstâncias, a escolha do meio de transporte prevalece sobre a escolha do próprio destino turístico, e muitas vezes influência na escolha do local a ser visitado, como é o caso de viagens em balão de ar quente, cavalos, charretes, 4x4, bugue, bicicletas e até submarinos!

De Superfície e Aéreo
- Ferroviário
- Marítimo (Pequenas Embarcações, Iates, Veleiros, Escunas, Cruzeiros)
- Fluvial ou lacustre (hidrovia)
- Rodoviário – automóvel, ônibus/ vans
- Fora de Estrada – 4X4
- Aéreo – transporte de longa distância (doméstico e internacional)

Os serviços de transportes aéreos e de superfície, ferroviário, rodoviário, fluvial e lacustre, compreendem deslocamentos dentro e fora do município, utilizando: aeronaves, helicópteros, ultraleves, teleféricos, bondes, balões de ar quente, ônibus, vans, automóveis, trens, barcos, iates, escunas, botes, canoas, caiaques, bicicletas, motocicletas, animais de tração, aeronaves espaciais e outros.

Fonte..:: Apostila Empreedimentos Turísticos By Renato Marchesini

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Cias. Aéreas terão de verificar assentos de aviões por risco de segurança

Companhias aéreas ao redor do mundo estão recebendo instruções para verificar as condições de dezenas de milhares de assentos de aeronaves de passageiros produzidos pela japonesa Koito Industries, depois que dados de segurança foram questionados por autoridades dos Estados Unidos e Europa.

Em 9 de fevereiro, as ações da companhia afundaram 33% depois de ela anunciar ter recebido ordem do Ministério dos Transportes do Japão para melhorar sua administração depois da falsificação de dados relativos à estrutura e resistência contra fogo dos assentos.

Após recomendações da autoridade aérea do Japão JCAB, agências de segurança em ambos os lados do Atlântico publicaram diretivas para verificação dos assentos pelas companhias aéreas. Representantes da Koito não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

A Agência Europeia de Segurança na Aviação (Easa) informou em sua diretiva que ela e a JCAB concluíram que todos os dados, tanto de design e manufatura, da Koito "têm que ser considerados como suspeitos".

A Easa informou que sua proposta implica que os assentos da Koito instalados em aviões até certa data, que ainda vai ser determinada, têm que passar por teste de segurança dentro de dois anos ou então serem removidos.

Proposta semelhante da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) dá às companhias aéreas dois a seis anos.

Segundo a FAA, falhas ao se cumprir os critérios dos testes podem causar ferimentos a tripulações ou passageiros durante um pouso de emergência ou ajudar na disseminação de um possível incêndio em uma emergência.

A FAA afirmou que as verificações envolvem mais de 40 mil assentos em 278 aviões somente em território norte-americano. A agência estimou o custo às empresas aéreas em US$ 875 mil. A Continental Airlines é uma das empresas mais afetadas.

Entre os principais clientes da empresa estão companhias japonesas, todas as Nippon Airways, Singapore Airlines, Virgin Atlantic e Continental Airlines.

A TAM informou que não tem aeronaves que utilizem assentos da fabricante. Procurada, a Gol não informou se tem assentos da empresa.

As cadeiras da Koito não são instaladas em todos os aviões da Airbus e da Boeing uma vez que os assentos são um dos itens que as companhias aéreas encomendam diretamente de fornecedores quando compram um avião.

Em fevereiro, o Ministério dos Transportes do Japão disse que Koito entregou 150 mil assentos para cerca de 1.000 aviões no mundo.

Cadeiras de aviões normalmente custam entre US$ 2.300 na classe econômica e até US$ 150 mil na primeira classe, segundo a FAA.

Fontes..:: Reuters e AP via O Globo-Via Desastres Aéreos News / Voar News

(transportes)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Turismo Ferroviário terá cartilha para projetos

A elaboração de uma cartilha para orientar a preparação de projetos de trens com finalidades turísticas e culturais foi debatida na última quinta-feira (18), em Brasília, durante reunião do Grupo de Trabalho de Turismo Ferroviário.

O objetivo do material, além de orientar eventuais interessados, é também dar agilidade, definir de critérios e simplificar trâmite das propostas.

Além disso, será elaborado um formulário para padronizar as solicitações de projetos para evitar a falta dados e que podem acabar atrasando o trâmite das propostas. No formulário, o órgão ou entidade que propõe o projeto deve informar objetivos, justificativas e descrições gerais, por exemplo. Quando estiver concluído, o formulário estará disponível no portal do MTur (www.turismo.gov.br), para cadastro online.

O GT de Turismo Ferroviário é composto por representantes dos ministérios do Turismo (MTur) e dos Transportes (MT), além do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

Portaria Interministerial
Tramita na Consultoria Jurídica do MTur, a portaria interministerial que cria e define atribuições para o Turismo Ferroviário. O documento reunirá critérios para a apresentação de projetos de trens turísticos no Brasil.

Fonte..:: Ministério do Turismo

sábado, 29 de maio de 2010

Copa do Mundo 2014 X Copa Sustentável 2014

Tentar escrever sobre sustentabilidade esportiva é, antes de tudo, arrumar uma baita sarna para se coçar. Para que um texto sobre o assunto fique completo, não é possível deixar de mencionar a função social do esporte, o impacto dos eventos no meio ambiente, a sua cadeia produtiva, a sua atuação como potencial difusor de conceitos de sustentabilidade etc etc etc.

Para não perder o fio da meada, vou tratar de um assunto bem específico: a Copa do Mundo de 2014. Mais do que não sei quantas seleções disputando um título em estádios lotados de pessoas alegres, a Copa é uma indústria que movimenta bilhões de dólares, atua em diversos setores da economia e gera muitos empregos. Muitos mesmo.

Para 30 dias de celebração mundial, ela requer anos de preparação e uma cadeia produtiva altamente impactante para o meio ambiente.

A Copa do Brasil já está sendo chamada de a “Copa Limpa” ou a “Copa Sustentável”. No entanto, para que ela realmente se concretize, precisamos resolver dois pontos nevrálgicos: transportes e construção civil. Quem mora nas maiores cidades do país sofre com a precariedade dos transportes públicos, sendo praticamente obrigado a utilizar veículos particulares para a mobilidade diária.

Pelo lado da construção civil, por mais que já se discuta amplamente a sustentabilidade no setor, não há como negar o brutal impacto da atividade no meio ambiente. Sem contar que para a Copa haverá a necessidade urgente de construção e reforma no setor hoteleiro e a modernização dos estádios já existentes, assim como a construção de outros estádios.

Além de atacar problemas no setor de transportes e construção, precisamos resolver problemas mais básicos do que esses. É preciso preparar toda a infra-estrutura, como a criação de uma matriz energética que seja pouco impactante, como a energia solar. É preciso construir mecanismos que possibilitem a captação da água de outras fontes, como a da chuva. É preciso, mais ainda, ter em mente que obras desse tipo são longas, caras e que podem ser comprometidas por questões políticas, principalmente em anos eleitorais.

Um documento muito interessante de se ler é o “Green Goal Legacy Report”, que é um reporte dos impactos ambientais ocorridos na Copa da Alemanha, quando o meio ambiente entrou no programa do evento pela primeira vez. A premissa, ou o “green goal” era que todos os efeitos adversos no meio ambiente associados à organização da Copa do Mundo deveriam ser reduzidos ao máximo possível.

Uma série de metas foi estabelecida nos pontos mais importantes, principalmente transporte, consumo de água e energia e mudanças climáticas. O Green Goal Legacy Report se focou, basicamente, nos impactos gerados no evento, como a redução de consumo de água nos estádios, por exemplo. No entanto, sabemos que uma torneira aberta por um turista no banheiro do seu quarto do hotel também é um impacto causado pela Copa naquela região.

E é justamente essa questão que pode fazer a grande diferença entre o que foi a Copa de 2006 e o que pode ser a Copa de 2014: o alcance da sustentabilidade. Ao contrário da Alemanha, o Brasil engatinha em infra-estrutura e desenvolvimento sustentável. Mesmo com todos os percalços políticos que obras de grande porte geram, temos uma grande chance de já começar fazendo o que é certo.

E independente dessas questões, precisamos, a sociedade como um todo, focar nos ganhos que uma Copa do Mundo proporciona ao país. E aí não falo somente no legado das construções, no legado para o turismo, nas benfeitorias de infra-estrutura, ou na melhoria na mobilidade urbana. Falo do legado de conhecimento, de know-how e de mudança de postura, tanto dos cidadãos quanto das empresas, estejam elas envolvidas com a Copa ou não.

Fonte..:: Sustentabilidade Corporativa

(recicle suas idéias)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

VLT: Obras Começarão por São Vicente

EMTU informa ao prefeito Tercio e vereadores que 45 mil pessoas vão usar a condução que vai passar a cada três minutos e meio

O presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes, informou, na manhã desta quinta-feira (24/05), ao prefeito de São Vicente, Tercio Garcia, que as obras de construção e implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vão começar no mês de setembro e a partir de São Vicente, no trecho que vai da Ponte dos Barreiros até o Porto de Santos.

A notícia foi dada durante reunião da qual também participaram o presidente da Câmara, Pedro Gouvêa (PMDB), os vereadores Caio França (PSB), Leo Santos (PSB) e Jura (PT), o vice-prefeito Rogério Barreto (PPS) e secretários municipais.

Respondendo questionamento do vereador Caio França, o presidente da EMTU informou que o VLT vai permitir o transporte diário de 45 mil pessoas, percorrendo o trecho Barreiros-Porto de Santos em 30 minutos, com 22 composições, que transportam 400 passageiros cada. A nova condução vai passar a cada intervalo de três minutos e meio. A velocidade máxima dos trens chega a 70 quilômetros por hora, mas a média no trecho deverá ser de até 35Km/h.

Os passageiros vão poder embarcar em oito estações ao longo do trecho, pagando a mesma tarifa dos ônibus intermunicpais. O VLT será interligado ao serviço de Transporte Municipal, operado pelas vans, possibilitando que a pessoa tome a lotação em qualquer bairro e chegue ao VLT rapidamente.

O VLT será implantado num trecho de 11,3 quilômetros ocupando a hoje desativada linha férrea. Em São Vicente o sistema vai sair de um terminal já denominado Barreiros, passar ao longo de toda a Linha Amarela e dali chegar ao Itararé, seguindo depois pelo túnel do José Menino até o Porto de Santos.

Este primeiro trecho do VLT terá sua licitação realizada em julho. No momento, ocorre o processo de pré-qualificação das empresas interessadas em realizar a operação do sistema. Ao Governo do Estado caberá, com recursos próprios, construir as linhas, as estações, o pátio no Porto e também comprar as 22 composições. O que será terceirizada será a operação do sistema, que deverá estar completamente integrado ao viário de São Vicente e Santos e também às linhas de transportes públicos já existentes.
Todos os detalhes começaram a ser discutidos com o prefeito Tercio Garcia, que lembrou à EMTU da necessidade de manter entendimento como DER para que as obras dos viadutos na Rodovia dos Imigrantes não conflitem com a implantação da linha do VLT.

O prefeito também pediu apoio para que a necessidade de demolição do viaduto sobre a Linha Amarela, que passa na Avenida Antônio Emmerich, não cause tanto impacto no trânsito. O viaduto terá que ser demolido porque seu vão terá que comportar a Linha Amarela, a linha do VLT e ciclovia.
Segundo o presidente da EMTU, Joaquim Lopes, o investimento orçado para todo o VLT, que inclui também o segundo trecho que ligará a Avenida Conselheiro Nébias ao Valongo, é de R$ 850 milhões. A expectativa da EMTU é começar o segundo trecho em janeiro ou fevereiro de 2013. Toda a obra deverá estar operando em 2014. O VLT vai tirar muitos ônibus e carros das ruas, aliviando o trânsito em toda a Região.

O vice-prefeito Rogério Barreto conseguiu que a EMTU garantisse o asfaltamento das ruas que vão suportar o desvio do tráfego durante as obras. O vereador Leo Santos disse que toda a população será beneficiada e agradeceu pelo VLT começar na Vila Margarida.


Fonte..:: Prefeitura Municipal de São Vicente

(transportes)

Opinião Caiçara..:: É ver para crer. Por enquanto só os nomes dos políticos e seus partidos estão aparecendo. Estamos de olho!!!


Saiba mais ..:: Conheça o Projeto VLT Baixada Santista AQUI


terça-feira, 8 de junho de 2010

5º Campanha Metropolitana do Agasalho 2010 será lançada nesta quarta

Com o lema ‘Quanto mais gente, mais quente’, será lançada nesta quarta (9), às 14h30, em São Vicente, a Campanha Metropolitana do Agasalho 2010. A cerimônia contará com a participação das representantes dos fundos sociais das nove cidades da Baixada Santista. O evento acontece no Sest/Senat (Praça Adalberto Panzan 151, Cidade Náutica 3) e terá apresentação de coreografias de grupos da terceira idade de Santos, São Vicente e Praia Grande.

A quinta edição regional da campanha tem como objetivo bater o recorde de arrecadações do ano passado, quando foram coletadas 525.301 peças.

Entre as novidades do evento este ano está a parceria com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que fará arrecadação em postos montados nos ônibus da Viação Piracicabana, Breda Transportes e Serviços, Translitoral, Inter-Sul Transporte de Turismo SA e Viação Bertioga para facilitar a doação. São Vicente também contará com a adesão de todas as associações de transportes alternativos da Cidade, como no ano passado. Devido aos postos móveis, São Vicente conseguiu na última campanha um aumento de 35% na arrecadação de agasalhos em relação à 2008, como informou a presidente do FSS, Márcia Garcia.

Ela também ressaltou a qualidade do material arrecadado na útima edição. “Conseguimos conscientizar as pessoas para que doassem peças de boa qualidade e que pudessem ser usadas por bastante tempo.

A iniciativa regional se estenderá até a segunda quinzena de julho.

Procure o Fundo Social de Solidariedade de sua cidade

(recicle suas idéias)

sábado, 8 de dezembro de 2012

Audiência Pública sobre o VLT Terminal Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos


Uma audiência pública sobre a construção do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Santos, será realizada na terça-feira, na UniSantos. No encontro, será detalhado o traçado do trecho e suas implicações futuras na área a ser percorrida pelo VLT, Veículo Leve Sobre Trilhos, empreendimento do Governo do Estado que faz parte do Sistema Integrado Metropolitano da Baixada Santista a ser gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

Segundo a EMT, o primeiro trecho, de 11 km, entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos, tem previsão de publicação do edital para execução de obras em dezembro de 2012, com início das obras previsto para o começo de 2013. O primeiro veículo deverá operar neste trecho ainda em 2014.

Também em dezembro está prevista a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação referente à compra dos sistemas de energia, sinalização, telecomunicações, controle de arrecadação e de passageiros.

Os 22 veículos que vão compor parte do VLT serão fornecidos o Consórcio Tremvia Santos, formado pelas empresas Trans Sistemas de Transportes S.A. e Vossloh España S.A. Os VLTs terão as seguintes características: 2,65m de largura por 44m de comprimento; capacidade para 400 usuários; velocidade média de 25km/h (a máxima é de 80km/h); ar condicionado e piso 100% baixo, facilitando a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção.

..:: Serviço
A audiência pública será realizada às 14 horas, no auditório da Universidade Católica de Santos (UniSantos), que fica na Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 144, em Santos.

Fonte..:: A Tribuna

(transportes)


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Saiba onde serão instaladas as estações de embarque e desembarque do VLT em São Vicente

Ao todo serão sete pontos de paradas entre a estação Itararé, estação de transferência São Vicente e terminal Barreiros 



O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), em São Vicente, já começa a tomar forma. Segundo o secretário de transportes, Raimundo Oliveira, os tapumes e maquinários já instalados em alguns trechos da Cidade demarcam os pontos de embarque nas estações vicentinas. 

“Estão sendo feitas escavações que visam o alargamento das vias por onde teremos fluxo de passageiros,” afirma o secretário. 

Futuramente, em dois pontos será possível notar mudanças na estrutura urbanística da Cidade, no viaduto da Avenida Antônio Emmerich e também no local conhecido popularmente como rotatória do “Carrefour.” 

Assim, como no metrô em São Paulo, os vicentinos terão um mapa de estações. Sendo elas: 

Estação João Ribeiro – Na divisa Santos/São Vicente 

Estação Itararé – Próximo a área de pouso da asa delta 

Estação José Monteiro – Próximo a rotatória do “Carrefour” 

Estação Nossa Senhora das Graças - No cruzamento entre a linha amarela com a avenida do mesmo nome 

Estação Antônio Emmerich – Na altura da Rua Dr. Armando Sales de Oliveira 

Estação de Transferência - São Vicente – Na altura da Rua Pércio de Queiroz Filho 

Estação Mascarenhas – Altura do Centro Médico Martim Afonso 

Terminal Barreiros – altura da unidade “Novos Navegantes”. 

VLT/ Baixada Santista: No caso da Baixada Santista, o VLT atenderá diretamente 70 mil usuários/dia, com intervalo médio de 210 segundos entre os veículos. Quando a reestruturação das linhas intermunicipais e municipais estiver concluída, nos próximos anos, cerca de 220 mil usuários serão beneficiados com mais qualidade de vida e conforto no transporte público, incluindo a ampliação das ciclovias já existentes. 

Com menos ônibus circulando, a expectativa é de uma economia de aproximadamente R$ 21 milhões/ano em gastos como acidentes e manutenção vária. Está prevista também redução significativa do consumo de energia, pois o VLT consome 2,6% menos energia do que os ônibus e 5,4% menos do que os automóveis.


(transportes, turismo)





quarta-feira, 29 de julho de 2015

Novas regras autorizam viagens turísticas curtas de van e micro-ônibus

Percursos não podem ultrapassar os 540 km, incluindo ida e volta. Resolução da ANTT entra em vigor a partir de agosto.

Por..:: Gustavo Henrique Braga

Uma nova resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) passa a autorizar, a partir do dia 5 de agosto, o fretamento de micro-ônibus e vans (de 8 a 20 passageiros) para o transporte de turistas em viagens interestaduais e internacionais de até 540 quilômetros. Até agora,  este tipo de viagem era proibido em veículos que ofereciam menos de 20 lugares – de modo que as agências tinham de usar ônibus maiores, mesmo que os assentos fossem subutilizados. A publicação da nova norma levou em consideração uma reivindicação antiga do setor.

A nova regra tem pontos positivos, segundo a coordenadora-geral de Competitividade e Inovação do Ministério do Turismo, Tamara Galvão. “A mudança ajuda a criar um novo nicho de mercado para empresas que já atuam no segmento, mas não podiam fazer o transporte interestadual”, afirma. Em maio último, representantes da pasta defenderam, em audiência pública na Câmara dos Deputados, a regulamentação de um projeto de lei que permite fretar vans para transportar turistas entre estados. Na ocasião, o superintendente de Transportes de Pessoas da ANTT, Muñoz Lopez, apresentou a proposta para a resolução que agora foi aprovada.

Na avaliação de Carlos Vieira, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem no Distrito Federal (Abav-DF), a nova regra irá impulsionar o turismo de curtas distâncias no país. “É um estímulo que vem em boa hora e deve ajudar o mercado a enfrentar este período de estagnação econômica”, diz. A Associação dos Microempreendedores Individuais do Transporte Turístico do Distrito Federal (Amettur/DF), entretanto, contrapõe que a medida precisa ser melhor discutida. Luiz Martinez, presidente da entidade, afirma que a distância permitida para o transporte deveria ser maior. Outro dos pontos questionados é o custo que os microempresários terão para instalar e manter equipamentos de rastreamento, obrigatórios pela ANTT.

Dados da Agência apontam para 3.719 empresas habilitadas a oferecer o serviço no Brasil e 25.551 ônibus autorizados. Por ano, são mais de 308 mil autorizações de viagens interestaduais e a expectativa é que, a partir de agora, esse número cresça ainda mais devido à possibilidade de uso dos micro-ônibus e vans.

Fonte..:: MTur


  Veja AQUI Resolução Completa ANTT
RESOLUÇÃO Nº 4.777, DE 6 DE JULHO DE 2015



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Aeroporto Itanhaém: Secretaria da Aviação Civil irá definir concessão de Aeroporto dentro de 30 dias

O ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, informou na manhã desta terça-feira (11) ao prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio Gomes, que a questão do processo de concessão do Aeroporto da Cidade e de outros de quatro municípios paulistas será definida dentro de 30 dias. A proposta da SAC consiste em padronizar o sistema de anuências para concessões em todo o País, por meio de um novo modelo que será formatado dentro desse período.

A audiência aconteceu no gabinete do ministro, em Brasília. E serviu para discutir o andamento da anuência ao processo de concessão para gestão da iniciativa privada do Aeroporto de Itanhaém, cujo processo inclui mais quatro aeródromos do Estado. O assunto foi amplamente discutido em reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb).

Além do Aeroporto Antonio Ribeiro Nogueira Júnior, de Itanhaém, estão envolvidos no processo de concessão aeródromos localizados nas cidades de Jundiaí, Campinas, Bragança Paulista e Ubatuba. Esse processo de concessão está sendo conduzido pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), em conjunto com a Agência Reguladora dos Transportes do Estado (Artesp).

A portaria que autorizava o processo de concessão havia sido publicada no dia 8 de janeiro no Diário Oficial da União, mas acabou sendo revogada cinco dias depois pela Secretaria de Aviação Civil, pasta que cuida do assunto.

Segundo o ministro, o processo de análise do documento ainda não havia sido oficialmente concluído, pois a SAC optou por padronizar o sistema de anuência para as concessões de aeroportos em todo o País, com o objetivo de garantir um equilíbrio nos modelos de gestão repassados para a iniciativa privada.

O ministro recebeu um relatório do prefeito Marco Aurélio Gomes, mostrando a importância do aeroporto no contexto socioeconômico da Região Metropolitana da Baixada Santista, bem como as últimas ações como a implantação de uma central de aviação civil e a construção de um terminal de passageiros pela Petrobras, que já utiliza o local como base de operações aéreas.

O prefeito Marco Aurélio Gomes ficou satisfeito com o retorno do assunto dado pelo ministro. “Há um interesse de se desenvolver os aeroportos. Isso é extremamente positivo e iremos acompanhar atentamente todo o desenrolar desse processo de concessão”.

NOVO TERMINAL – O Aeroporto de Itanhaém serve atualmente como base estratégica de operações aéreas da Petrobras, que investe cerca de R$ 14 milhões na construção do novo terminal, que terá capacidade para receber até 60 mil pessoas/mês. O novo prédio terá cerca de 900 metros quadrados de área, com dois pavimentos, onde funcionarão as dependências administrativas e de segurança patrimonial no piso superior, além do saguão de recepção no piso térreo e demais dependências de apoio para os funcionários. Trata-se de um terminal com características para atender o chamado serviço off-shore, que presta apoio ao trabalho desempenhado nas plataformas marítimas de exploração de gás e petróleo.



Para Passeios Turísticos em Itanhaém e Região


(turismo, transportes)


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

História da RFFSA - Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima

A REDE FERROVIÁRIA FEDERAL SOCIEDADE ANÔNIMA – RFFSA – era uma sociedade de economia mista integrante da Administração Indireta do Governo Federal, vinculada funcionalmente ao Ministério dos Transportes.

A RFFSA foi criada mediante autorização da Lei nº 3.115, de 16 de março de 1957, pela consolidação de 18 ferrovias regionais, com o objetivo principal de promover e gerir os interesses da União no setor de transportes ferroviários. Durante 40 anos prestou serviços de transporte ferroviário, atendendo diretamente a 19 unidades da Federação, em quatro das cinco grandes regiões do País, operando uma malha que, em 1996, compreendia cerca de 22 mil quilômetros de linhas (73% do total nacional).

Em 1992, a RFFSA foi incluída no Programa Nacional de Desestatização, ensejando estudos, promovidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que recomendaram a transferência para o setor privado dos serviços de transporte ferroviário de carga. Essa transferência foi efetivada no período 1996/1998, de acordo com o modelo que estabeleceu a segmentação do sistema ferroviário em seis malhas regionais, sua concessão pela União por 30 anos, mediante licitação, e o arrendamento, por igual prazo, dos ativos operacionais da RFFSA aos novos concessionários, Em 1998, houve a incorporação da Ferrovia Paulista S.A. - FEPASA à RFFSA, ao que se seguiu, em dezembro desse ano, a privatização daquela malha.

A RFFSA foi dissolvida de acordo com o estabelecido no Decreto nº 3.277, de 7 de dezembro de 1999, alterado pelo Decreto nº 4.109, de 30 de janeiro de 2002, pelo Decreto nº 4.839, de 12 de setembro de 2003, e pelo Decreto nº 5.103, de 11 de junho de 2004.

Sua liquidação foi iniciada em 17 de dezembro de 1999, por deliberação da Assembléia Geral dos Acionistas foi conduzida sob responsabilidade de uma Comissão de Liquidação,com o seu processo de liquidação supervisionado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, através do Departamento de Extinção e Liquidação – DELIQ.

O processo de liquidação da RFFSA implicou na realização dos ativos não operacionais e no pagamento de passivos. Os ativos operacionais (infra-estrutura, locomotivas, vagões e outros bens vinculados à operação ferroviária) foram arrendados às concessionárias operadoras das ferrovias, Companhia Ferroviária do Nordeste - CFNFerrovia Centro Atlântica – FCAMRS Logística S.AFerrovia Bandeirantes – FerrobanFerrovia Novoeste S. A.América Latina e Logística – ALLFerrovia Teresa Cristina S. A., competindo a RFFSA a fiscalização dos ativos arrendados.

A RFFSA foi extinta, mediante a Medida Provisória nº 353, de 22 de janeiro de 2007, estabelecida pelo Decreto Nº 6.018 de 22/01/2007, sancionado pela Lei Nº 11.483.

Decreto Nº 6.769 de 10 de fevereiro de 2009 dá nova redação aos artigos 5º, 6º e 7º do Decreto Nº 6.018 de 22 de janeiro de 2007.

Fonte..:: RFFSA


Para Roteiros de Turismo na Baixada Santista



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Rodovias federais terão placas em inglês e espanhol em 2013


A partir de 2013, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) começará a implantar placas em inglês e espanhol nas rodovias federais.

As primeiras serão instaladas nas cidades-sede da Copa (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio, Salvador e São Paulo).

A sinalização em língua estrangeira será nas placas indicativas (verdes) e nas turísticas (marrons).

A intenção ainda é colocar mais sinalizadores reflexivos e sonorizadores. A licitação, que começa em novembro, é estimada em R$ 4 bilhões.

Ainda segundo o órgão, o custo inclui a implantação e a garantia, por um período de cinco anos, de que as placas irão manter o mesmo padrão de qualidade depois do uso.

Fonte..:: Folha de São Paulo

(transportes, turismo)








terça-feira, 1 de junho de 2010

MTur anuncia investimento de R$ 440 mi em Turismo de Aventura

O turismo de aventura se beneficiará com a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. No final de abril, o Ministério do Turismo afirmou que investirá R$ 440 milhões para qualificar 306 mil profissionais da área até 2013. A previsão é de que o país receba 600 mil turistas para o evento.

O investimento tem o objetivo de adequar os serviços turísticos do país aos padrões internacionais de qualidade. Para isso, algumas áreas estratégicas foram escolhidas, como a de hospitalidade, alimentação fora do lar, transportes, receptivo, entretenimento, entre outras.

Com uma grande área voltada ao turismo de aventura, de forma indireta, a Adventure Sports Fair também se beneficiará com o investimento. O mercado forte representará um aumento na presença de expositores.

O termo de compromisso foi assinado pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto, e representantes da Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Associação Brasileira de Transportes Aéreos Regionais (Abetar), Instituto Brasileiro de Hospitalidade (IBH), Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Fonte..:: AdventureFair

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O Estivador Jacinto visita a cidade de 2012

Por..:: Sergio Willian

Desde que debutei no mundo literário como autor de romances históricos, com "Pelas Curvas das Estradas de Santos" (2008), apaixonei-me pela ideia de narrar fatos marcantes do passado introduzindo personagens fictícios nas tramas, uma vez que isso nos permite oferecer uma nova perspectiva para a compreensão de como eram as coisas lá atrás. Não foi diferente com o trabalho "Jacinto, o Sansão do Cais Santista" (2011), livro em que o protagonista, Pedro, um típico jovem dos dias de hoje, atravessa uma espécie de "túnel do tempo" e dá de cara com o personagem que emprestou seu nome à obra: um ousado trabalhador do Porto de Santos do começo do século 20 que viria a alcançar grande fama em decorrência das provas de força que costumava realizar na faixa do cais. Nessas competições, Jacinto ousava carregar até cinco sacas de café nas costas, cada qual recheada com 60 quilos do valioso produto agrícola. Pedro, personagem irreal, assim, cumpre a missão de introduzir o leitor ao cotidiano de Santos em 1905, ano marcado por uma onda de transformações que conduziu a cidade a um caminho de maior prosperidade, tendo no café, o "ouro verde", o maior responsável pelo "upgrade" santista.

De certa forma, hoje vivemos um período bastante semelhante, de transformações e expectativas, impulsionado, desta vez, por um outro tipo de ouro, o negro, símbolo da força econômica proveniente do petróleo e do gás. Assim, fazendo uso do exercício criativo, o Jornal da Orla desafiou-me a "promover uma viagem" do Sansão do Cais Santista até os dias de hoje, percorrendo o caminho inverso de Pedro. O objetivo seria ouvir as hipotéticas opiniões do célebre estivador, bem como verificar que tipo comparações ele faria entre a Santos atual e a de sua época, distante 107 anos no passado.

Certamente, a primeira impressão de Jacinto seria acerca do lamentável estado de conservação dos velhos armazéns do Valongo, território tão familiar às performances do Sansão. Em sua época, os imensos galpões que tomavam conta da faixa de cais, do Valongo até a curva do Paquetá, estavam "novinhos em folha" e eram testemunhas de uma vida pulsante na beira do cais, fosse com os trabalhos de embarque ou pela chegada de cargas e imigrantes. Pedro até que tentou explicar ao amigo que a Prefeitura vem, há anos, prometendo transformar o lugar num imenso "boulevard", a fim de resgatar a essência alegre do passado. Jacinto, porém, não botou muita fé. Por outro lado, o estivador ficou boquiaberto diante dos modernos terminais do porto, principalmente os equipados com enormes portainers. Apesar da evolução natural, em decorrência do progresso, o "espanhol" nem podia imaginar que um dia os "puxa-sacos" (categoria da estiva a qual estava ligado) iriam deixar de existir, assim como as carroças, que dariam lugar para os veículos motorizados. Outro terminal que entusiasmou Jacinto foi o de passageiros. Nem mesmo em seus sonhos mais profundos ele poderia imaginar que os dois morros de Outeirinhos dariam lugar para o berço de atracação para navios tão luxuosos e belos. Quando Pedro lhe falou que Santos havia se tornado um dos principais destinos de cruzeiros de lazer no Brasil, Jacinto pareceu não ter se espantado. Afinal, a cidade, à sua época, já recebia os imponentes navios ingleses da Royal Steamboat Packet e outros tantos que também transportavam passageiros com luxo e comodidade.

Num rápido giro pela orla santista, o velho Sansão do Cais ficou assombrado com o tamanho dos imensos arranha-céus da praia, em especial dos mais recentes, verdadeiras fortalezas de luxo e ousadia. Jacinto lembrou-se do impacto que causou, em sua época, a construção dos ricos palacetes, que começavam a tomar conta da praia da Barra, aos montes, em decorrência da riqueza do café. Eram verdadeiras mansões à beira-mar, tal qual as atuais mansões suspensas, erguidas em prédios de alto luxo e condomínios exorbitantes.
O estivador Jacinto estava encantado com o automóvel. Afinal, jamais vira um em sua vida, apesar de saber que já existiam alguns na capital. Os únicos transportes urbanos terrestres que conhecia eram os bondes e as carruagens movidas a cavalos e burros. Se tivesse que ir para outra cidade, havia o trem. O estivador quis saber de Pedro quais eram os transportes atuais do povo. O amigo do futuro, então, lhe falou sobre os ônibus, que eram como bondes, só que não trafegavam sobre trilhos, mas sobre rodas de borracha, e que viviam quase sempre lotados. Pra piorar, os veículos contavam com um único homem para a função de motorista e cobrador, ao mesmo tempo. Absurdo! disse Jacinto. Jamais um condutor tem que ser cobrador!

O estivador, quando explicado sobre a motorização daquelas carruagens sem cavalos, acreditou que o transporte futurista deveria ser bem mais rápido do que os velhos bondinhos puxados por muares. Ledo engano, disse Pedro. Na época de Jacinto, uma viagem da Praça Mauá até o Boqueirão da Barra, de bondinho, levava pelo menos um hora, isso se os burrinhos estivessem de bom humor. Hoje, disse Pedro, leva-se quase o mesmo tempo, sendo que o bom humor teria de partir do trânsito da cidade. Se o motorista partisse de seu destino na hora do "rush", a coisa pode ficar feia. Apesar de não ter entendido o que significava aquela palavra em inglês, Jacinto acreditou ter entendido o que representava, uma vez que Pedro a associou ao imenso congestionamento que pegaram na divisa de Santos com São Vicente bem na hora do almoço.

Livre do engarrafamento, o estivador ainda percorreu com o amigo do futuro várias outras atrações da cidade. Visitaram o shopping, pegaram um cinema 3D, foram até a praia jogar tamboréu e ao campo do Santos Futebol Clube. Jacinto lembrou-se que, na sua época, o esporte preferido do povo santista era o remo. Já o jogo de bola com os pés era coisa para os filhinhos da burguesia, em especial dos ingleses e alemães que mandavam e desmandavam nas grandes empresas da cidade. Ao saber que o principal time da cidade havia projetado o nome de Santos pelo mundo, Jacinto se orgulhou. E quis conhecer mais a fundo a história de atletas como Pelé, Pagão, Coutinho, Pepe, Giovanni, Robinho e Neymar. Quando olhou para a foto do atual camisa 10 do Santos, Paulo Henrique Ganso, notou que se parecia com o jovem paraense de Vila Belmiro, e sorriu. Esse cara deve ser o Sansão do futebol!

Depois de rodar a cidade pelo restante do dia, Jacinto decidiu que era hora de voltar para casa. Definitivamente, a cidade de Santos de 2012 o deixava sem fôlego. O lugar pacato, de pouco mais de 60 mil habitantes, apesar de insalubre e oferecer poucas oportunidades, ainda era o seu mundo, um lugar onde alcançara a fama, pela inusitada capacidade de carregar 300 quilos nas costas. Aqui, na fantástica Santos do Século XXI, sem mais herois anônimos, o incrível estivador talvez fosse, no máximo, uma atração de semáforo, como tantas que encontrou ao longo do passeio.

Fonte..:: Jornal da Orla


(fatos_históricos)




terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ônibus de São Paulo para Santos - Antológico King Kong, o ônibus Thornycroft











Antológico King Kong, o ônibus Thornycroft com carroceria brasileira da Grassi, que era operado pela CGT - Companhia Geral de Transportes.

A CGT era o braço rodoviário da SPR - São Paulo Railway, a futura Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, que, além dos trens, também tinha essa empresa de ônibus para fazer concorrência a si mesma... Por algum tempo, esses ônibus foram a mais rápida ligação de São Paulo ao Porto de Santos.


Um único desses ônibus sobreviveu, na verdade foram dois, ou um e meio, porque estavam bastante judiados e acabaram sendo canibalizados para, no fim, conseguir se montar um só.

Eles foram encontrados perdidos em um armazém ferroviário da Presidente Wilson, em São Paulo, junto com alguns outros veículos da época, mas isso já é uma outra história.

O colecionador que encontrou e restaurou esse ônibus e algumas outras peças, não vê com muita simpatia os fãs de ônibus, ferrovias etc, então pouca gente teve e menos gente ainda terá o privilégio de ver essa máquina restaurada.

Fonte..:: Turma da Montanha

(transportes)

Para Roteiros Históricos e Culturais na Baixada Santista


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Transportes: Sabre entra na briga contra a American Airlines

Por..:: Artur Luiz Andrade

Ops", diriam os americanos. Sabre na briga contra a American Airlines? Criatura contra criador? Pois a politica Direct Connect da American Airlines (que permite que agências e clientes comprem bilhetes e serviço diretamente da companhia, sem passar por GDSs ou intermediários), que quer convencer o consumidor e os agentes que a melhor forma de comprar bilhetes da empresa no site aa.com, em detrimento de outros canais de distribuição que permitem comparar com outras empresas vem sendo visto com muita revolta (entre outros sentimentos) por alguns intermediadores. Primeiro foi o Orbitz (e leia-se também Travelport), depois o Expedia e agora o Sabre.

O GDS criado pela American e hoje uma empresa independente avisou hoje a todos os seus associados na América do Norte que tomou medidas em relação á forma como o conteúdo da AA exibido no GDS, deixando claro que houve um downgrade. Em seu site, o Sabre colocou um comunicado, em que diz que "h・meses a American Airlines vem tomando medidas na tentativa de impor um sistema caro, não comprovado e desnecessáio em agêcias de viagens e corporações, incluindo assinantes de conteúdo de tarifas do Sabre".

Continua o comunicado: "Acreditamos que essas atitudes são prejudiciais a nossos clientes agências e corporações, assimo como aos consumidores, tornando mais difícil e mais custosa a comparação de produtos para a compra. O Sabre está tomando atitudes para proteger seus interesses e de seus clientes, apoiando empresas aéreas que valorizam a transparêcia e a eficiência comprovados do sistema que fornecemos".

Em carta a seus clientes, o Sabre diz que está protegendo o que eles tanto prezam a transparêcia total de tarifas e a abilidade para operar seus negôcios eficientemente. Segundo a carta, o Sabre alterou a ordem em que os voos da AA aparecem, exceto na Europa e no Canadá devido a regulamentações especificas de mercado. O Sabre também anunciou que inicia o fim do acordo atual com a American, que irá atéagosto. Um novo acordo está endo negociado, mas com garantias de longo prazo tendo em vista a tranaparência da comparãção de preços.

A carta assinada pelo vice-presidente de Marketing do Sabre Travel Network, Chris Kroeger.

Nesse duelo de titáns, em que temos de um lado Sabre, Expedia e Orbitz, por enquanto, e de outro a American Airlines (alguma companhia irá aderir a sua estratégia?), quem vencerá?  E quem pagará a conta final?

Fonte..:: Panrotas

(transportes)

terça-feira, 29 de maio de 2012

Inaugurada obra da 5ª faixa da Rodovia dos Imigrantes

 Objetivo é aumentar a capacidade de fluxo de veículos em 25%, segundo governo

O governador Geraldo Alckmin inaugurou às 10h30 desta terça-feira (29), em São Bernardo do Campo, ABC Paulista, as obras de terraplenagem para a implantação da quinta faixa da rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo ao litoral sul do Estado.

— O Sistema Anchieta-Imigrantes é um dos mais estratégicos do Estado de São Paulo. Ele liga a terceira maior cidade do mundo à Baixada Santista, ao porto de Santos e ao polo petroquímico de Cubatão, além de ser fundamental para o turismo.

Segundo a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, a obra será realizada entre os km 39,7 e km 26,2, ou seja, 13,5 km de extensão.

De acordo com o Governo do Estado, o trecho apresenta congestionamentos principalmente no retorno de feriados, pois parte dos veículos da rodovia Anchieta utiliza a Interligação Planalto para seguir viagem pela Imigrantes. Depois do km 26,2 o tráfego volta a ganhar fluidez, já que alguns motoristas seguem pelo rodoanel.

Com a obra, deve aumentar a capacidade de fluxo de veículos em 25%, cerca de 2.000 veículos por hora. A implantação da 5ª faixa teve início no dia 2 de janeiro e a previsão de entrega é maio de 2013. O investimento na obra é de R$ 19,1 milhões.

Mudança de velocidade
A rodovia Imigrantes terá o limite de velocidade reduzido de 120 km/h para 110 km/h entre o km 11 e o km 18, no trecho no sentido litoral-São Paulo. Só no ano passado, aconteceram 131 acidentes nesta parte da estrada.

A Ecovias, concessionária responsável pela rodovia, afirmou medida ainda não tem data para entrar em vigor. Falta ainda um parecer favorável a Artesp (Agência de Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo) para que sejam feitas mudanças de sinalização da estrada.

Fonte..:: R7

(transportes)


Somos Vencedores do Prêmio Top Blog

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Somos Vencedores do PRÊMIO TOP BLOG (2013/2014). Categoria: VIAGENS E TURISMO.